Rio Verde, a mais importante cidade da região do Sudoeste Goiano é a cidade onde mais se mata travestis em Goiás e no Centro-Oeste do Brasil. Até agora, em pouco menos de dois meses de 2012, duas travestis foram assassinadas por disparos de arma de fogo. Em menos de um ano, seis travestis foram brutalmente assassinad
Por volta do meio-dia da última segunda-feira, 20/02, os soldados-PM
Cristiano e Sérgio Luiz receberam uma denúncia anônima dizendo que havia
um corpo no meio do mato, após alguns metros do Rio Verde Arena, no Setor
Industrial 1, em Rio Verde (GO).
Imediatamente, os policiais se deslocaram ao local e perceberam
que se tratava de uma travesti que não portava documentos. Trata-se de uma jovem
de cor morena aparentando de 20 a 25 anos, usando três pulseiras no braço
esquerdo, uma sandália de cor preta, uma peruca loira, um piercing no umbigo e
com uma tatuagem de três estrelas na barriga.
A vitima estava sem as roupas de baixo e no local não foram
encontrados celular e nem a bolsa. É muito comum as travestis usarem um aparelho
telefônico celular para receberem ligações de homens para combinações de
programas sexuais, o que aumenta a suspeita de um latrocínio “roubo seguido de
morte”. Moradores disseram que ouviram disparos de arma de fogo no final da
noite de domingo. No local foram encontrados rastros de um carro de passeio.
Uma equipe da Policia Técnico Cientifica composta
pela perita Emiline e Edwal Filho esteve no local e constatou
que a travesti foi assassinada com três disparos de arma de fogo que a
atingiram n as costas, na nuca e na cabeça. No local, foi encontrada uma
embalagem de camisinha, a policia acredita que o autor tenha mantido relação
sexual com a travesti antes de assassiná-la. Uma equipe do Grupo de
Investigação de Homicídios (GIH) também esteve no local, colheu provas
e está investigando o caso. O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML)
de Rio Verde, onde está à disposição dos familiares.
Esta é a segunda travesti assassinada este ano em Rio Verde
(GO). O primeiro homicídio teve como vítima Thiago da Silva Carvalho, 23 anos,
conhecido no meio LGBT como a travesti “Helen Jabor”. Thiago/Helen foi assassinado
com vários tiros na cabeça no pátio do Posto Horizonte, na Vila Maria, no último
dia 5 de fevereiro. [Com informações do site www.plantaopolicialrv.com.br]
ACDHRio e REDELGBT-GO cobram providências governamentais para proteger e ressocializar travestis em Rio Verde e em todo o Estado
O presidente da Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região (ACDHRio), a primeira organização não-governamental (ONG) fundada e legalmente constituída em Rio Verde/GO, jornalista e bacharel em Direito Terry Marcos Dourado; que também é o presidente da Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO), repidiou mais este bárbaro crime vitimando pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) em Rio Verde, no Sudoeste Goiano e no Estado de Goiás.
Terry Marcos Dourado qualificou como "lamentável, inaceitável e inadmissível" o fato de Rio Verde ser, hoje, a cidade onde mais se mata travestis em todo o Estado de Goiás e em toda a região Centro-Oeste do Brasil. "Antes, jamais pensávamos que isso fosse ocorrer, jamais pensávamos que a homofobia fosse chegar a tamanha crueldade, assassinando pessoas por causa de suas orientações sexuais e/ou identidades de gênero. Agora, medidas urgentes precisam ser tomadas pelos poderes públicos, no sentido de proteger cidadãos e cidadãs LGBT, dar a estes seres humanos condições de uma vida digna e decente, vez que a grande maioria destas pessoas foi abandonada por suas famílias e, por consequência, se entregaram ao submundo das drogas e da prostituição", ressaltou Dourado.
Para o presidente da ACDHRio e da REDELGBT-GO, é preciso que ações governamentais emergenciais sejam executadas para ressocializar principalmente as travestis que vivem à margem da sociedade. "Se você se dispõe a conhecer a história de vida de cada travesti, você vai perceber que são seres humanos vítimas das mazelas sociais, vítima do preconceito, da falta de compreensão e de tolerância de suas famílias e da sociedade em geral. São pessoas, em sua maioria, que perderam a auto-estima, sentem-se abandonadas, rejeitadas e, por esta razão, buscam a sobrevivência na prostituição, por serem excluídas do mercado de trabalho; e buscam também as drogas como uma ilusória e perigosa tentativa de fugir de seus dramas reais", frisou Terry Dourado.
Nos próximos dias, o presidente da ACDHRio e da REDELGBT-GO estará buscando soluções para a problemática da vulnerabilidade às drogas, às DST/HIV/Aids, à prostituição e à homofobia (ou violência homofóbica) a que estão cada vez mais sujeitas as pessoas LGBT de Rio Verde/GO, do Sudoeste Goiano e do Estado de Goiás como um todo.
ACDHRio e REDELGBT-GO cobram providências governamentais para proteger e ressocializar travestis em Rio Verde e em todo o Estado
O presidente da Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região (ACDHRio), a primeira organização não-governamental (ONG) fundada e legalmente constituída em Rio Verde/GO, jornalista e bacharel em Direito Terry Marcos Dourado; que também é o presidente da Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO), repidiou mais este bárbaro crime vitimando pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) em Rio Verde, no Sudoeste Goiano e no Estado de Goiás.
Terry Marcos Dourado qualificou como "lamentável, inaceitável e inadmissível" o fato de Rio Verde ser, hoje, a cidade onde mais se mata travestis em todo o Estado de Goiás e em toda a região Centro-Oeste do Brasil. "Antes, jamais pensávamos que isso fosse ocorrer, jamais pensávamos que a homofobia fosse chegar a tamanha crueldade, assassinando pessoas por causa de suas orientações sexuais e/ou identidades de gênero. Agora, medidas urgentes precisam ser tomadas pelos poderes públicos, no sentido de proteger cidadãos e cidadãs LGBT, dar a estes seres humanos condições de uma vida digna e decente, vez que a grande maioria destas pessoas foi abandonada por suas famílias e, por consequência, se entregaram ao submundo das drogas e da prostituição", ressaltou Dourado.
Para o presidente da ACDHRio e da REDELGBT-GO, é preciso que ações governamentais emergenciais sejam executadas para ressocializar principalmente as travestis que vivem à margem da sociedade. "Se você se dispõe a conhecer a história de vida de cada travesti, você vai perceber que são seres humanos vítimas das mazelas sociais, vítima do preconceito, da falta de compreensão e de tolerância de suas famílias e da sociedade em geral. São pessoas, em sua maioria, que perderam a auto-estima, sentem-se abandonadas, rejeitadas e, por esta razão, buscam a sobrevivência na prostituição, por serem excluídas do mercado de trabalho; e buscam também as drogas como uma ilusória e perigosa tentativa de fugir de seus dramas reais", frisou Terry Dourado.
Nos próximos dias, o presidente da ACDHRio e da REDELGBT-GO estará buscando soluções para a problemática da vulnerabilidade às drogas, às DST/HIV/Aids, à prostituição e à homofobia (ou violência homofóbica) a que estão cada vez mais sujeitas as pessoas LGBT de Rio Verde/GO, do Sudoeste Goiano e do Estado de Goiás como um todo.